É inevitável, não relembrar o parto provocado do Martim. E que parto!
A gravidez do Martim foi cheia de supresas, tive vários contratempos durante os nove meses, mas isso fica para outro post.
O Martim desde cedo que estava na posição correta para nascer.
No entanto o rapaz gostava tanto do quentinho que nunca deu sinais da sua graça.
A minha obstetra aconselho-me a fazer indução de parto, isto porque já estava de quarenta e uma semanas e não havia qualquer indício de o Martim querer nascer.
Posso dizer, que a ideia assustou me um bocadinho, isto porque, estamos a “obrigar” nosso corpo a realizar algo que devia ser natural e não imposto como acontece com o parto provocado.
Leia também o artigo o que muda com a chegada de um filho aqui.
Início do trabalho de parto:
Dei entrada no Hospital de Cascais dia 20 de Abril de manhã, iniciei a indução do parto por volta do meio dia com ajuda de medicamentos.
Tive o dia todo com a sensação que nada acontecia, fiz muitas caminhadas pelos corredores da maternidade e não havia sinal do pequeno.
Durante toda a tarde, várias vezes tive ligada ao ctg, fizeram-me o “famoso” toque várias vezes, e nada.
Ao final do dia, a enfermeira optou por me aplicar oxitocina intravenosa, para tentar acelerar o processo.
Lembro de ter jantado, e de começar novamente as minhas caminhas maravilhosas pelos corredores.
Por volta da meia noite, começaram as contrações, continue andar até não conseguir mais, pois sabia que era bom para fazer a dilatação. Quando fui observada já tinha três dedos de dilatação, o necessário para ir para bloco de partos.
No bloco de partos:
Estive sempre acompanhada do meu marido, o que foi muito bom!
Quando cheguei ao bloco, pedi epidural, mas nesse dia havia várias urgências e não havia anestesista para me dar a boa da epidural.
Durante todo o tempo que estive no bloco, fiz de tudo para me sentir um bocadinho melhor e ajudar dentro do possível o meu filho a nascer.
Tomei banho (é maravilhoso para aliviar um bocadinho a dor), estive na bola de pilates, recebi massagens do meu marido.
Tudo isto foram dicas que recebi no curso de preparação para o parto, e recomendo sem dúvida, quem tenha possibilidade que faça o curso.
O meu pensamento, sempre foi descansar cada vez que vinha uma contração, e estar sempre em movimento. Nunca estive deitada!
Quando já estava com sete dedos de dilatação, apareceu anestesista, ainda me deu um bocadinho de epidural.
Como sabem quando se recebe epidural temos de ficar deitadas, bem a partir desse momento pedi para me colocarem a cama, quase sentada, isto porque sabia que era mais fácil para posteriormente fazer a expulsão do bebé.
Desde que recebi a epidural até o Martim dar sinais de querer conhecer o Mundo foi rápido, mas faltava ainda um desafio… o Martim cada vez que eu fazia força ele descia, mas voltava a subir.
Por indicação da médica, que foi chamada pela enfermeira, tínhamos de recorrer as ventosas, caso não resultasse, ia para cesariana.
Bem, logo na primeira tentativa com as ventosas, conseguimos, o Martim nasceu as 05.45h, do dia 21 de Abril 2016.
A primeira roupinha foi o pai que vestiu, foi um momento especial para ambos. O pai foi um valente, este sempre ao meu lado e teve muita paciência para a mãe.
Guardo o maior carinho por todos os profissionais do Hospital de Cascais, foram todos incansáveis. Fui muito bem tratada, desde auxiliares, a enfermeiras e médicos.
Foi um parto provocado, mas tranquilo, apesar de tudo, vivido com muita emoção. Recordo com muita felicidade este dia.
Se quiseres ler mais sobre parto provocado aconselho este site.
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