Desde que o Martim nasceu que me questiono que mãe sou eu. Mas cheguei a conclusão que mais do que me definir que mãe sou ou quero ser, sei exatamente a mãe que não quero ser.
Quero ser diferente da mãe que tive, mas igual a “mãe” que me criou!
Confusos?! Passo a explicar.
Fui abandonada pela minha mãe aos 6 anos, mas fui criada por um pai que foi mais do que mãe e pai, foi o maior exemplo de persistente e coragem que algumas vez vi.
Foi este pai que me deu a maior lição de amor que alguma vez verei na vida. Abdicar de uma filha de oito anos, abdicar de acompanhar seu crescimento, por saber que esta podia ter uma vida melhor, uma educação melhor.
Foi exatamente aqui que percebi o que significa ser pai/ ser mãe. Um amor incondicional, que só quer o melhor para a filha, mesmo que isso implique estar ausente presencialmente de cada nova conquista.
A mãe que me criou desde oito anos, é a mãe que me deu as maiores lições da minha vida.
É o meu pilar, o maior exemplo de bondade e honestidade. É exatamente essa mãe e com esses valores que quero ser e transmitir ao Martim.
Sou a mãe, que ama incondicionalmente seu filho, que abdica do que for necessário por ele.
Que vai estar sempre presente, que vai apoia-lo nas suas escolhas e deixa-lo comer seus próprios erros.
Uma mãe presente, mas que vai deixa-lo traçar o seu caminho de forma autónoma e consciente com tudo o que isso implica.
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O meu colo estará sempre a sua espera, será o seu porto seguro.
Não sou a mãe perfeita, mas sou a mãe que tenta sempre fazer o melhor pelo seu filho.
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Como responder as perguntas difíceis dos filhos - Mãe do Martim
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